segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Em casa.

Desde que cheguei de viagem ando muito inspirada para comer em casa. Cada refeição um carinho pra mim mesma e para os outros. Ando vegetariana e imaginativa. O marasmo de janeiro na cidade quente se tornou desculpa para cuidar da nutrição, com leveza e amor pelos ingredientes e pelas pessoas. Talvez isso esteja me salvando do tédio?

Fiz dois jantares na semana passada. Um deles foi um macarrãozinho com legumes à moda indiana, bem simples, com dois amigos que gostam de cerveja. O segundo foi um risoto de abobrinha e gorgonzola, preparado com cebola roxa, vinho branco, bouillon (pó para preparo de caldo de legumes, orgânico e sem sal) e parmesão. Este foi para 6 pessoas, sendo que uma delas eu não via há 17 anos.

E hoje, um almoço, com duas amigas. Arroz integral com cebola e milho, quiabos grelhados com balsâmico e endivias gratinadas. A primeira vez que provei isso foi em Paris, com presunto crú e muito queijo. Como não tinha manteiga, comecei o bechamel com uma mistura de oliva e óleo de côco, fui colocando farinha integral com a peneirinha e depois leite de aveia. Temperei com turmeric e curry, um pouquinho de sal, e quando ficou cremoso, derramei sobre as endivias pré cozidas. Cobri de gruyere e forno até tostar. Ficou bom.

No final comemos Titas (uma guloseima argentina que consiste em sanduichinho de biscoito de maizena com creminho de limão banhado em chocolate), com uma tacinha (ou duas, ou três) de vinho do porto.

E assim vamos verão adentro, esperando algo acontecer.



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

França em imagens (e algo da Bélgica)


Um começo nada charmoso, muito menos francês. Mas imigrantes dispostos a trabalhar no domingo podem salvar seu dia!


Um almoço chinês na praça de Carpentras, com rolinhos primavera muito oleosos, mas gostosos, arrozinho (que saudade), frango agridoce e "salada" (o velho e bom repolho em tirinhas).





Entradinhas muito boas. Patê caseiro de coelho, azeitonas pretas muito especiais (meio secas, com o caroço bem solto), azeitonas verdes.







Tabua de queijos deliciosos para saborear quando você já jantou e acha que não consegue comer mais nada. Eles moram eternamente nesse prato, e em toda refeição aparecem na nossa frente. Un suaves, uns fortes, cabra, vaca, todos muito bons.






Trivial caseirinho. Magret grelhado, fatiado, arroz basmati à brasileira e mexidinho de cogumelos com creme fraiche. Essa refeição me deu uma sensação absurda de aconchego.






Cozidão de carne, com batatas assadas, ratatouille e tomate, em Vanclouse La Fontaine. Esse creme alaranjado é de alho, não lembro o nome.







Um creme brulee bonito e gostoso.





Rabanada com champagne no primeiro de janeiro. Começando com o pé direito.







Moules (mexilhões) fumegantes, ao alho, com batata frita, em Bruges (Bélgica).






Chocolate ao creme, em Bruxelas. Só consegui tomar 20%.






O melhor waffle da história! Quente, leve, com uma textura que se desmanchava na boa. Doce na medida certa. Uma coisa. Em Bruxelas.